Luís Delcides R. Silva (*)
Caminhada, expectativa, um pouco de ansiedade. No caminho para a terapia, estava mal, com dúvidas e minha cabeça a "mil". Ao chegar, pude falar, expor o que incomodava.
Saí, voltei a pé, reparando todos aqueles prédios lindos das Perdizes. Esse é um bairro que considero sedutor em São Paulo. Suas ruas, árvores, casas. Algumas mulheres lindas eu vejo passar por lá. Nossa, como amo esse lugar! Tive a experiência de dormir em uma residência de lá e sentir um cheiro maravilhoso, ao lado de uma ótima companhia.
Um sol maravilhoso batia na janela. Algo me significou naquele momento, estava ao lado de uma pessoa maravilhosa, companheira, amiga, solicita. Eu pude olhar bem e contemplar aquele momento tão especial na minha vida.
Logo, pensei, comecei a tocar e acariciar o corpo. Percebi alguns pontos sensíveis que comecei a descobrir, estava massageando, tocando, era um momento único. Mas, logo, veio algo que fiz questão de lembrar que tínhamos um compromisso como pessoas, como amigos. Logo, parei, imediatamente levantei, saí e fiquei quietinho na sala de estar.
Cinco dias depois, conversei com uma amiga e confidente. Refleti e pensei. Ao conversar na sexta-feira à noite com a companheira bela e maravilhosa, eu fiquei triste por ela dizer que está flertando com um cara que é 17 anos mais novo que ela. Estava mal, muito mal!
Conversamos, ela se desculpou e insistia na declaração: "Você é meu "amigo-irmão"! Mas como sou irmão se ela insiste em me provocar e me atiçar?
Durante a madrugada, pensei, refleti sobre a conversa que tive. Acordei, lavei o rosto e fui ajudar os pedreiros a arrumar o escritório. Ao ligar o computador, comecei a redigir um e-mail e questionar algumas coisas. Pude me abrir e colocar algumas vontades e desejos que tenho e foram reprimidos em nome de uma amizade.
A melhor resposta que aprendi nesse período que passo é: “acabe com o sofrimento do seu corpo”. É o meu desejo!
(*) Estudante de jornalismo, micro-empresário e escreve para o blog Casos Urbanos www.luisdelcidess.blogspot.com
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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