segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tempestade, por Aliene Coutinho

Aliene Coutinho (*)



Em dia de chuva,
através da janela
vê-se na rua,
nada.
Desenha-se em pingos
que descem pelo vidro
figuras inanimadas.
Busca-se no frio
o aconchego de braços
distantes.
Sente-se vencido pelo
som dos trovões
e adormece
cansado
pelo tempo.

(*) Jornalista e professora de Telejornalismo

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