Eduardo Pragmácio Filho (*)
Um cardápio de sonhos
aberto sobre a mesa
redonda e invisível,
onde o alimento é palavra,
possível chão ou precipício.
A escolha é dolorosa
e dela parte uma distância insalubre.
É como flutuar
sobre um mar de medos
a espera da queda.
É onde os pés afundam,
nas dunas
que se movem na palidez
dos ventos
(Do livro “Oblívio da ilusão”, Editora Imprece – Impressora do Ceará – Edições Poetária – Fortaleza/CE).
(*) Poeta de Fortaleza/CE.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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