domingo, 16 de novembro de 2008

Guerreiro da luz, por Eduardo Oliveira Freire

Eduardo Oliveira Freire (*)



– Filho, você está em pecado, irei, salvá-lo.

Essa garota não presta, é uma perdida. Filho, escuta a palavra. Vou resgatá-lo. Você só se envolve com as pessoas erradas, é um fraco. Só eu que posso ajudá-lo. Não saia hoje. Vamos ficar juntos e ouvir a palavra.

Tem idéias esquisitas; precisa de luz. Ouve-me, espera. Não vire as costas pra mim. Não vá se encontrar com aquela pervertida. Não ABRA A PORTA...

Seu rosto está roxo: acorda! Vejo as marcas de dedos no seu pescoço... Não fui eu, foi o dito cujo!

Abra os olhos, o papai tá aqui. Alguém, me ajude! Ouço sirenes... preciso sair daqui.

(*) Eduardo Oliveira Freire é formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, está cursando Pós Graduação em Jornalismo Cultural na Estácio de Sá e é aspirante a escritor

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